Parkinson

Pesquisa aponta novo caminho para proteger o cérebro em casos de Doença de Parkinson

Pesquisadores do Neurolab da Universidade Federal de Goiás (UFG), sob a coordenação do Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto, em parceria com outras instituições brasileiras, publicaram na revista Neuroscience Letters um estudo inovador sobre o potencial neuroprotetor do composto NFPS. O Neurolab, reconhecido por suas pesquisas em neuroquímica e neurofarmacologia, investigou o uso da inibição do transportador de glicina tipo 1 (GlyT1) como uma estratégia para proteger o estriado cerebral, uma área crítica para o controle motor e cognitivo, frequentemente danificada em doenças como Parkinson e Huntington.

O estudo demonstrou que o pré-tratamento com NFPS reduziu a degeneração neuronal e melhorou a função motora em modelos animais, preservando os neurônios do estriado e modulando a expressão dos receptores NMDA. Esses resultados indicam que o GlyT1 pode ser uma via terapêutica promissora, especialmente ao lidar com a excitotoxicidade, um mecanismo de lesão comum em diversas doenças neurodegenerativas.

O foco do Neurolab é desenvolver soluções que possam ser traduzidas em terapias acessíveis e eficazes para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças neurodegenerativas. Ao explorar abordagens inovadoras para a neuroproteção, o grupo contribui para o avanço científico e para a redução do impacto social dessas condições, que afetam milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

Este trabalho reflete o comprometimento do Neurolab com a pesquisa de ponta, sendo apoiado por agências de fomento como FAPEG, CAPES, CNPq e FAPESP, destacando a importância do investimento contínuo em projetos de alto impacto social

 

Izidoro Ribeiro R, Almeida Carvalho G, Almeida Chiareli R, Vieira de Assis Lima I, Quaglio Bellozi PM, Oliveira-Lima OC, Oliveira Giacomelli Á, Birbrair A, Santiago Gomez R, Pinheiro de Oliveira AC, Ulrich H, Cunha Xavier Pinto M. Glycine transporter-1 inhibition by NFPS promotes neuroprotection against striatal damage models. Neurosci Lett. 2024 Mar 15;826:137715. doi: 10.1016/j.neulet.2024.137715.